Resumo das recomendações globais e como elas se encaixam na rotina de profissionais de alimentos no Brasil
A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) realizou recentes encontros técnicos focados em qualidade da água em cadeias alimentares e no uso de foresight aplicado à segurança dos alimentos, com desdobramentos práticos relevantes para o setor no Brasil.
Em maio, um evento promovido em parceria com a OMS reuniu 11 especialistas internacionais para analisar riscos químicos na água usada em irrigação, pecuária, aquicultura, limpeza e processamento. Entre os principais contaminantes identificados como alta prioridade estão: anatoxina-a, arsênico, cádmio, cilindrospermopsinas, flúor, chumbo, microcistinas e nodularinas, PFAS (ácido perfluorooctanoico e sulfonado), rádio, saxitoxinas e tálio.
Para o Brasil, essas substâncias são relevantes, especialmente em áreas agrícolas intensivas e regiões com água subterrânea contaminada. Por isso, autoridades e técnicos devem:
Essa integração pode ser alinhada com os BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO (BPF) fortalecendo os sistemas de gestão de segurança dos alimentos e reduzindo riscos de contaminação via água.
Em abril, 16 especialistas representando governos, setor privado, instituições de pesquisa e agências globais participaram do encontro de Foresight em Segurança dos Alimentos da FAO.
O objetivo foi estabelecer diretrizes metodológicas — escaneamento de horizontes, construção de cenários, avaliação de sinais, análise preditiva de riscos e uso de IA — para identificar tendências emergentes, suportar decisões antecipadas e fortalecer planos de ação.
Esse trabalho tem impacto direto no Brasil, por exemplos como a necessidade de detectar novos patógenos, impactos das mudanças climáticas ou contaminações químicas inesperadas. Porém, os desafios incluem:
A adoção dessas práticas pode ser incorporada em programas nacionais e estaduais de vigilância e inspeção, resultando em ações mais ágeis e contextualizadas.
Revisar os programas de monitoramento de água na indústria ou propriedade, considerando novos contaminantes destacados pela FAO/OMS.
Incluir nos programas de controle etapas específicas para controle da água (física, química e microbiológica).
Iniciar mapeamento de dados internos (produção, qualidade da água, testes laboratoriais) para subsidiar análises preditivas.
Avaliar a adoção de ferramentas de escaneamento de tendências e cenários, mesmo que iniciais, para antecipar riscos emergentes.
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