Caso registrado na Holanda reforça necessidade de atenção em controles de produção, rastreabilidade e gestão de incidentes — inclusive em produtos importados ou com ingredientes similares.
A marca alemã Haribo anunciou o recolhimento de lotes do doce "Happy Cola F!ZZ" na Holanda, após a identificação de contaminação com substâncias derivadas da cannabis. O produto, com validade até janeiro de 2026 e código de produção L341-4002307906, causou sintomas como tontura e mal-estar em consumidores — inclusive em crianças, conforme relatos locais.
A Autoridade Holandesa para a Segurança dos Alimentos(NVWA) está conduzindo a investigação, em conjunto com a polícia e representantes da Haribo. Até o momento, três pacotes contaminados foram identificados, mas o recall se estende a todo o lote como medida de precaução.
Embora o caso tenha ocorrido na Europa, ele traz aprendizados relevantes para a cadeia de alimentos. Situações como essa expõem fragilidades em processos de controle de qualidade e segurança, principalmente em produtos com ingredientes aromatizados, saborizados ou com alto grau de processamento.
Para profissionais do setor, o episódio reforça a importância de:
- Ter sistemas robustos de rastreabilidade, que permitam identificar rapidamente a origem de ingredientes e etapas de produção.
- Implementar Planos APPCC eficazes, com análises de perigos que considerem até mesmo contaminações intencionais ou sabotagens (food defense).
- Manter atualizados os POP de Recolhimento de Produtos, garantindo que a equipe esteja preparada para responder a incidentes com agilidade e clareza.
- Avaliar fornecedores internacionais com critérios rígidos de controle de qualidade, mesmo quando se trata de marcas consolidadas.
Embora se trate de um incidente internacional, o caso oferece uma oportunidade estratégica para as indústrias brasileiras revisarem suas práticas de segurança.
É o momento ideal para reforçar planos de contingência e comunicação de crise, inclusive por meio de simulações de recall, que devem estar alinhadas às normas. Mesmo empresas que atuam exclusivamente no mercado nacional se beneficiam ao estruturar planos robustos de rastreabilidade e resposta rápida.
Além disso, situações como essa devem embasar treinamentos internos sobre fraudes alimentares, contaminações intencionais e sabotagens, temas cada vez mais relevantes em Programas de Food Defense e exigências regulatórias.
- É indicado revisar os planos de contingência para recall e garantir que haja comunicação interna eficiente em casos de emergência.
- O uso de checklists de verificação de recebimento de produtos e inspeção visual pode ajudar a identificar problemas fora do padrão antes que cheguem ao consumidor.
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