Investigação identifica shakes suplementares contaminadas como fonte do surto que se estendeu por seis anos, ressaltando a importância da vigilância sanitária em instalações médicas.
A Food and Drug Administration (FDA) anunciou o encerramento da investigação de um surto de infecções por Listeria monocytogenes nos Estados Unidos, que resultou em 42 casos confirmados e 14 mortes. O surto foi vinculado a shakes suplementares das marcas Lyons ReadyCare e Sysco Imperial. A investigação revelou que o surto teve início em 2018 e afetou pacientes em 21 estados norte-americanos.
A contaminação foi confirmada após a coleta de amostras ambientais e de produtos na unidade fabril, onde três amostras testaram positivo para Listeria monocytogenes. A análise genética confirmou que a cepa encontrada era a mesma que causou as infecções. Em resposta, a empresa Lyons Magnus LLC realizou um recall voluntário dos lotes afetados com validade até fevereiro de 2026.
Embora o caso tenha ocorrido nos Estados Unidos, ele serve como um importante alerta para o setor de alimentos para fins especiais.
A ocorrência evidencia a necessidade de reforçar o controle de perigos biológicos na cadeia produtiva, com foco em programas preventivos como Boas Práticas de Fabricação (BPF), Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) e sistemas de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). A rastreabilidade eficaz também se destaca como elemento essencial para a identificação e retirada rápida de produtos contaminados do mercado.
A Listeria monocytogenes é um patógeno de preocupação global, dada sua capacidade de causar infecções graves, principalmente em gestantes, recém-nascidos, idosos e imunocomprometidos. A infecção pode ter um período de incubação de até 70 dias e apresentar sintomas como febre persistente, náuseas, vômitos, dores musculares e rigidez na nuca.
Ambientes hospitalares e de cuidados prolongados devem adotar controles rigorosos na seleção, armazenamento e preparo de alimentos, especialmente aqueles destinados a populações vulneráveis. Este surto reforça a necessidade de programas robustos de capacitação e atualização contínua para profissionais de alimentos.
Este caso internacional reforça a importância de uma cultura de segurança de alimentos sólida e continuamente atualizada, especialmente em ambientes onde o público-alvo é mais suscetível aos riscos microbiológicos. Para os profissionais de alimentos no Brasil, a lição fundamental é a necessidade de investir em sistemas preventivos bem estruturados, com monitoramento constante de pontos críticos, validação de processos de higienização e capacitação técnica das equipes. A prevenção de contaminações por Listeria monocytogenes deve ser encarada como uma prioridade estratégica, não apenas para evitar surtos, mas também para preservar a confiança dos consumidores e garantir a segurança em todas as etapas da cadeia produtiva.
Fonte: https://www.foodsafetynews.com/
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