02/04/2024
Objetivo é avaliar impacto dos padrões do Codex Alimentarius na prevenção da contaminação.
O Brasil foi escolhido pelo Codex Alimentarius, um programa conjunto da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), para conduzir um estudo de caso destinado a avaliar o impacto dos padrões internacionais do Codex Alimentarius na prevenção da contaminação por micotoxinas em cereais. Essa iniciativa visa entender tanto os desafios enfrentados na implementação dos padrões internacionais quanto os benefícios gerados na redução do risco para os consumidores.
O estudo incluirá uma análise detalhada dos dados e informações nacionais sobre a presença de micotoxinas no milho cultivado no Brasil. Além disso, serão realizadas entrevistas com diversos grupos, incluindo órgãos de controle, universidades, institutos de pesquisa, setor produtivo e outras partes interessadas, com o objetivo de obter diferentes perspectivas sobre os avanços realizados nos últimos anos e identificar possíveis melhorias.
Farid El Haffar, representante do Codex Alimentarius, destacou que este estudo pioneiro servirá como um modelo para investigações futuras. Ele também enfatizou que a escolha do Brasil reflete o reconhecimento dos esforços nacionais para controlar micotoxinas em cereais, especialmente a fumonisina no milho, e expressou otimismo ao afirmar que os resultados incentivariam outros países a adotar os padrões internacionais do Codex.
A coordenação dessa missão internacional está a cargo da Gerência-Geral de Alimentos (GGALI) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ligia Schreiner, gerente de Avaliação de Risco da GGALI, ressaltou a importância dessa iniciativa, afirmando que "estamos comprometidos em garantir a segurança dos alimentos oferecidos à população brasileira e reconhecemos a relevância dos padrões internacionais do Codex nesse processo".
A Anvisa compartilha da expectativa do Codex de que os resultados desse estudo não apenas beneficiarão o Brasil, mas também contribuirão para o aprimoramento dos padrões internacionais de segurança alimentar, assegurando produtos mais seguros e de melhor qualidade para os consumidores em todo o mundo.
Fonte: ANVISA
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