Alimentos transgênicos não fazem mal à saúde, diz academia dos EUA
Pesquisadores revisaram mais de 900 estudos sobre transgênicos. Eles não acharam sinais de risco em relação aos não-transgênicos.
Um relatório divulgado nesta terça-feira (17), nos Estados Unidos, afirma que os alimentos transgênicos não fazem mal a saúde do homem e dos animais.
O relatório de 388 páginas foi divulgado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, uma organização que reúne cientistas prestigiados e, desde 1863, serve de conselheira para as decisões do governo americano.
Nos últimos dois anos, 50 pesquisadores revisaram mais de 900 estudos sobre alimentos transgênicos.
Plantações de milho, soja e algodão que foram geneticamente modificados para resistir a pragas e a alguns herbicidas.
O texto diz que o comitê não encontrou diferenças que apontem para um maior risco à saúde dos alimentos transgênicos em relação aos não-transgênicos.
Não há evidências de que os transgênicos provoquem obesidade, diabetes, autismo.
A incidência de câncer nos Estados Unidos é parecida com a do Reino Unido e da Europa, que consomem menos transgênicos. Os dados indicam que os casos de câncer não aumentaram por causa dos alimentos geneticamente modificados.
Mas não há consenso sobre o potencial perigo cancerígeno do glifosato, um herbicida usado nessas lavouras, que é permitido no Brasil, mas que está sendo reavaliado pela Anvisa.
Desde que surgiu nos anos 1990, o cultivo de transgênicos alimenta polêmicas no mundo inteiro. Em 2015, uma pesquisa mostrou que 57% dos americanos estavam preocupados com os efeitos desse tipo de alimento na saúde. Hoje, ele responde por 12% das plantações do planeta. Nos Estados Unidos e no Brasil, mais de 90% da soja é transgênica.
O relatório não vê relação entre os transgênicos e problemas ambientais. Mas diz que os transgênicos, ao contrário do que se divulga, não aumentam o rendimento da plantação. E que não podemos contar só com eles pra resolver a fome no mundo.
Michael Hansen, de um grupo de defesa dos consumidores, diz que o relatório é esquizofrênico porque não aponta problemas, mas diz que é preciso fazer novos estudos independentes sobre a segurança desses alimentos e ter regulação.
Gregory Jaffe, especialista em biotecnologia, acha que os consumidores desconfiados não vão mudar de opinião de uma hora para a outra, mas que o relatório foi baseado em evidências, e é um resumo de tudo que a ciência sabe até agora sobre os transgênicos.
Fonte: G1
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